O amor na pré historia
Até a invenção da escrita, em 3000 a.C.
Muito se pode conhecer da historia humana, através da analise de fragmentos de ossos, podemos dizer que a mais de 35 mil anos já ocorria um fenômeno que chamamos de amor, não um amor de carne, de interesse, mas um amor de zelo, cuidar do outro, eles enterraram seus semelhantes e auxiliaram aqueles que sofriam fraturas. O amor é especifico do ser humano e fomos nós, cro-magnon de cérebro complicado que inventamos.
A origem humana é questão de discussão a quem defenda a identificação de traços genéticos e aqueles que defendam a evolução cultural. Independente de qual seja a origem humana podemos destacar três grandes momentos: o primeiro representante do homo sapiens, o cro-magnon, que vivia da caça e da pesca; o segundo representante, o homem neandertal, que já caçava com ajuda de ferramentas e; o terceiro representante, homo sapien, que é nosso ancestral direto.
No começo era a sobrevivência...
Mesmo considerando que o amor possui um registro muito antigo não se pode evidenciar relacionamentos amorosos entre os sexos antes de 3.000 a.c. A vida nas cavernas era uma constante luta pela sobrevivência, a natureza era tanto provedora quanto verdugo da humanidade. Há cerca de 45 mil anos atrás nossos ancestrais andaram eretos pela primeira vez. Essa evolução interfere no relacionamento amoroso.
Desconhecia-se o vinculo entre sexo e procriação. A fertilidade era característica exclusivamente feminina, ignorava-se a participação masculina, esse fato perdurou por milênios. Nossos ancestrais, do Paleolítico até o inicio do Neolítico, imaginavam que o corpo da mulher era um receptáculo magico, a mulher era vista como um ser poderoso por ser capaz de gerar vida e alimenta-la.
Não havia ideia de casal o matrimonio era por grupos onde cada mulher pertencia a todos os homens e todos os homens a todas as mulheres, cada criança tinha vários pais e varias mães. As funções de casal parece ter se iniciado junto à