O actual alargamento da união europeia
O alargamento da UE resulta da decisão de partilhar os benefícios alcançados pela Europa Ocidental através da criação de uma zona de estabilidade em que a guerra se torne impossível. Cabe à UE favorecer o desenvolvimento económico e democrático dos países vizinhos, bem como promover a estabilidade e a segurança. Este ideal europeu resultou da experiência de convulsões que atingiram o continente europeu no período entre as duas guerras, na destruição causada pela última guerra e no optimismo surgido no pós-guerra. A paz e a estabilidade constituem requisitos indispensáveis para uma economia próspera e vice-versa. O raciocínio dos pais fundadores da UE baseou-se no princípio de que a integração das economias da Europa Ocidental contribuiria para impedir a guerra e para criar paz, estabilidade e prosperidade para os cidadãos de toda a Europa. Até ao presente foram alcançados objectivos que sem a criação da comunidade seriam impossíveis, tais como: * A perspectiva de adesão à UE acelerou o processo de transformação na Europa Central e Oriental que se seguiu ao colapso do comunismo.
* A emergência de democracias estáveis naquela região contribuiu para reforçar a segurança da Europa no seu conjunto. Eliminaram-se causas de conflitos, tais como as questões relacionadas com minorias e os problemas de fronteiras. * O rápido crescimento do comércio trouxe consigo novos mercados e investimentos para os Membros da EU.
O alargamento criou o mercado único, que se tem destacado pela sua importância no crescimento económico dos países da comunidade. Este apresenta diversos benefícios para a economia conjunta com individual, para os membros mais antigos com também para os novos.
Para os membros actuais, é de referir: * igualdade de condições de concorrência no mercado alargado, * acesso a uma mão-de-obra com boas qualificações, * maior procura resultante do crescimento registado nos novos Membros.