O acesso da classe c aos bens de consumo
Há uma profusão de análises socioeconômicas, sociopolíticas e também mercadológicas sobre um fenômeno que por simplificação comunicativa vou chamar de emergência de uma classe média baixa, com rendimentos familiares entre um a quatro ou cinco salários mínimos. Este grupo costuma figurar na classificação das pesquisas de mercado com a denominação de Classe “C”-(há variantes dessa estratificação, que contudo não invalidam o cerne do fenômeno). Essa Classe C tem aumentado consistentemente em cada PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio do IBGE), sua participação naquilo que a partir dos dados dessa Pesquisa se denomina de distribuição de renda, que na verdade é a distribuição da renda do trabalho, acrescida da renda oriunda dos direitos sociais. É tal a importância dessa “Classe C”, que os políticólogos a veem como uma espécie de “mala de votos” que elegeria o futuro Presidente; os pesquisadores de mercado a veem como consumidora virtual de um mercado interno em transformação; os pesquisadores das ciência sociais falam em um novo fenômeno de mobilidade social de massa, com reflexos já observados na melhoria da distribuição da renda do trabalho (conforme diferentes indicadores que se adote no período 1996-2008, utilizando-se os dados anuais das PNADs). O tamanho absoluto desse grupo social é de cerca de metade dos domicílios totais do País, apurados nessa Pesquisa Domiciliar entre 2006 e 2008. Em termos de renda familiar, esse grupo pode ser descrito pela faixa de renda de ½ a a 2 salários mínimos de renda “per capita e correspondeu respectivamente a 50,3% e 51,7%do total das famílias brasileiras, segundo as respectivas estimativas das PNADs de 2006 e 2008.
O acesso da classe c aos bens de consumo
Empresas aéreas vêm investindo na diversificação dos canais de venda, criando stands para a comercialização de passagens áreas em pontos de alta frequência dos consumidores da Classe C, como estações de