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Atualmente os métodos de análise são comumente divididos em métodos “convencionais” e métodos “rápidos”. (Franco, 2003).
Os métodos convencionais são chamados assim pois foram desenvolvidos há muitos anos e desde então são utilizados como métodos oficiais na maioria dos laboratórios brasileiros e também em outros países. (Franco, 2003).
Os métodos rápidos surgiram a partir da década de 70, como conseqüência da necessidade de se abreviar o tempo necessário para a obtenção de resultados analíticos e melhorar a produtividade laboratorial. Além desses objetivos, esses métodos visam também a simplificação do trabalho e a redução de custos. Para alguns métodos, a essas vantagens, aliam-se outras como maior sensibilidade e especificidade que os métodos convencionais.(Franco, 2003).
Os métodos rápidos aprovados pelos órgãos oficiais, podem ser utilizados somente para controle, sendo que resultados negativos são considerados como definitivos, mas resultados positivos considerados como presuntivos devem ser confirmados por métodos padrões. (Tese USP, 2002).
No estudo dos métodos de análise microbiológica de alimentos, a obtenção correta das amostras, seu transporte para laboratório e sua preparação para análise são etapas fundamentais para o sucesso da análise. Dá execução correta dessas três etapas depende a exatidão dos resultados obtidos. (Franco, 2003).
A 1º etapa é a da amostragem onde no momento da obtenção de uma amostra para análise, todas as precauções devem ser tomadas para que a amostra obtida seja representativa do produto como um todo. Como regra geral, toda amostra deve ser analisada até 36 horas após sua obtenção. (Franco, 2003).
A 2º etapa é a preparação da Amostragem, onde Técnicas corretas de preparação de uma amostra para análise são indispensáveis. Técnicas assépticas devem ser utilizadas em todas as etapas. Uma vez que a distribuição dos microrganismos nos alimentos não é uniforme, uma homogeneização