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Sofistas foi o nome dado ao pequeno grupo de intelectuais, pensadores e cientistas que, entre os séculos IV e V a.C., praticavam a arte de transmitir conhecimentos ( que não podia-se aprender na escola elementar), e cobravam caro por ele. Entre os ensinamentos que esses homens vendiam, podemos destacar os retóricos, já que os principais clientes deles eram jovens políticos da classe alta que queriam aprender técnicas de discursos, argumentação e persuasão para se destacar na política, que estava em alta na Grécia naquele momento histórico.
Eles não ensinavam em um determinado local, eram conferencistas itinerantes, viajando constantemente, e eles não se preocupavam em saber se o que diziam era verdadeiro ou não, apenas buscavam adesão do publico.
-Sócrates e os sofistas:
Sócrates revolucionou o mundo com sua maneira de pensar, e com seu novo jeito de enxergar a verdade. Esse novo jeito consiste em reconhecer a própria ignorância e a partir dai buscar o saber. Seu método partia da destruição do que não for verdadeiro, e através de perguntas, fazia com que seu oponente reconhecer a própria ignorância, desmontando suas certezas.
Sócrates defendia a necessidade do conhecimento da verdade e se ocupava ajudando a descobrir a verdade que existe em cada homem, mas, ao contrario dos sofistas, Sócrates na recebia pagamento em troca do que ensinava, e mesmo sem receber nada em troca, ele exerceu o serviço de educador até a morte. É esta a sua maneira de ser cidadão.
Para Sócrates, os sofistas só usavam o conhecimento para enganar, e fracassava em ensinar excelência moral ou virtude, ele achava vergonhoso vender o saber.
Os sofistas fazem retóricos, refutam por refutar, para ganhar uma disputa verbal, discursando de forma primorosa, porém vazia de conteúdo, persuadindo o ouvinte com palavras, mas sem transmitir conhecimento. Sócrates faz dialético, refuta para purificar a alma da ignorância, operando perguntas e respostas e procedendo-as passo a passo, sem deixar