F sica na gr cia antiga

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
CURSO DE FÍSICA
INTRODUÇÃO À FÍSICA
PROF. DR. CARLOS ALBERTO ALMEIDA

HARLLEN GLAYDSON LOPES CUNHA

FÍSICA NA GRÉCIA ANTIGA

FORTALEZA
31/03/2015
Durante o período da soberania do império grego houveram movimentos que buscavam entender, simplesmente, a natureza das coisas; pessoas que se dedicavam ao ócio, buscando apenas encontrar explicações para eventos naturais. Assim como o que hoje conhecemos como física, a filosofia natural tentava explicar as causas de alguns fenômenos. Na Grécia antiga isso ocorreu entre 630 a.C. e 300 d.C. e foi representada por filósofos como Sócrates, Platão, Aristóteles, Tales de Mileto, entre outros.
No período pré-socrático os filósofos construíram uma ideia do atomismo, que indica que tudo é formado por elementos fundamentais, havendo divergências sobre a definição de quais elementos (água, fogo, terra, ar) de fato pertenciam a um conjunto fundamental; ao mesmo tempo em que eram contrariados por Pitágoras, que dizia que o elemento fundamental é, na verdade, a matemática, ou seja, o universo dos números, que nada era anterior a isso. Essas ideias tinham em comum a exclusão de explicação mística para os eventos da natureza, dando uma explicação lógica para os fenômenos e os fundamentos do universo. Modelos cosmológicos, como o de Anaximandro (~610 a.C. a ~546 a.C.), propunham que a terra era o centro do universo, já então admitindo que a terra e outros astros, ambos ainda não vistos como esféricos, flutuavam sobre o ‘vazio’. Em se tratar de “vazio”, temos novamente o modelo aristotélico, porém para a matéria fundamental. A matéria foi admitida como a constituição de elementos do “ser”, cheio e sólido, e do “não-ser” vazio e não denso. E dessa vez esses elementos formavam todas as coisas existente. Ainda no período pré-socrático temos o reconhecimento de que a razão não dependia de nossos sentidos, colocando assim a verdade acima da