Estudantes de medicina e sua relação com as drogas
Caio Rocchetto Rocha¹, Giordano Barros Teixeira¹,Rodrigo de Paiva Oliveira Silva¹, Fabrício Medeiros Silva¹, Andreia Moreira².
Introdução: O número de estudantes de medicina que fazem o uso abusivo de drogas é cada vez mais relevante e torna- se preocupante. Estudos demonstram que o uso de álcool, tabaco e outras drogas possui alto índice entre os alunos da área medica sem distinção de sexo, ou seja, tanto homens quanto mulheres mas prevalecendo o maior índice no sexo masculino. Objetivo: Conhecer a prevalência de drogadição por acadêmicos de medicina em universidades brasileiras. Metodologia: Efetuou-se uma revisão de literatura em cinco (5) artigos na base de dados LILACS na qual foram utilizados os seguintes descritores: uso de drogas, estudantes de medicina e Brasil. Resultados: Os dados observados nos artigos retratam uma semelhança no tipo de droga consumida, sendo que os maiores índices de uso em diferentes faculdades do Brasil foram o de álcool (entre 80% a 95%), seguido por tabaco e maconha. Em menores porcentagens aparecem os solventes, ansiolíticos, alucinógenos e estimulantes. Conclusão: O álcool é a droga mais utilizada pelos futuros médicos e seu uso é feito em conjunto com as demais citadas anteriormente. Portanto, infere-se de tais estatísticas que os futuros médicos e responsáveis pela saúde da população descuidam da própria saúde, exercendo um papel de mau exemplo para a sociedade. Faz-se necessário a criação de programas educacionais que busquem estratégias de prevenção quanto ao uso de drogas e que de fato sejam eficazes no combate ao uso crescente de entorpecentes no meio acadêmico.
Palavras-chave: Uso de drogas. Estudantes de medicina. Brasil.
Referências: OLIVEIRA, L. G; BARROSO, L.P; WAGNER G. A; PONCE, J.C; MALBERGIER, A; STEMPLIUK, V. A; ANDRADE, A.G. Consumo de drogas entre estudantes de medicina em São Paulo: influências de gênero e ano letivo. Rev. Bras. Psiquiatr. vol.31 no.3