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725 palavras 3 páginas
A Classe Operária
Período disponível: 1925 a 1928
Local: Rio de Janeiro, RJ
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Fundado pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), então denominado Partido Comunista do Brasil, A Classe Operária é um dos mais importantes periódicos de organizações partidárias de esquerda da história brasileira – e também o mais antigo ainda em circulação. Foi fundado no Rio de Janeiro (RJ) como órgão do comitê central do PCB, em data sugestiva: 1º de maio de 1925, quando teria circulado com 5 mil exemplares. Seus fundadores foram Astrogildo Pereira e Otávio Brandão Rego, que tinham a colaboração de José Lago Morales e Laura Brandão.

Em seu II Congresso, o PCB havia decidido pela criação de um jornal que divulgasse o programa, as principais causas e a atuação do partido. No entanto, como foi criado em pleno estado de sítio – que durou quase todo o governo de Arthur Bernardes (1922-1926) –, o jornal teve que superar vários obstáculos, antes mesmo de ser lançado. Afonso Pena Júnior, então ministro da Justiça, chegou a destacar dois jornalistas, Alberto Lira e Carlos Sussekind, para censurar o periódico, embora, na prática, isso não tenha ocorrido.

Como o PCB não tinha gráfica própria, a primeira edição demorou alguns dias para ser lançada. A partir da segunda, o jornal passou a ser composto e impresso na oficina de O Paiz, ironicamente o grande jornal governista da República oligárquica. O aspecto visual do jornal melhorou consideravelmente com esta parceria.

Dedicando-se a temas centrais como a defesa das classes trabalhadoras, a disseminação do marxismo segundo a visão do Partido Comunista, o debate das causas e questões proletárias, a crítica ao capitalismo e a conciliação de classes e,não menos importante, as condições de vida e de trabalho dos trabalhadores brasileiros, A Classe Operária, em seus primeiros momentos, circulava repleto de reivindicações, com destaque para a seção de cartas de leitores. Seu noticiário

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