E-fólio antropologia
Posto isto, seguidamente, serão analisadas as questões referidas anteriormente, respeitando a respectiva ordem.
Claude Lévi-Strauss, antropólogo francês, nasceu em Bruxelas, em 1908.
As suas influências passaram por autores como Durkheim, Mauss, Jakobson, entre outros. É ao conhecer este último, em Nova Iorque, em 1941, que Lévi-Strauss tem então a ideia de aplicar o conceito da estrutura aos fenómenos humanos: “(…) é na natureza do homem, em esquemas formais e universais profundamente inscritos no seu espírito, mas sempre conscientemente apreendidos, que reside o fundamento da própria cultura (…)” (Descola 2009: 150)
Através de uma perspetiva universalista, este antropólogo de origem francesa ficou conhecido por tentar isolar os elementos constitutivos da sociedade e das operações da mente humana através de uma análise seguidora dos procedimentos da linguística estrutural, rumando assim numa investigação que o levou das estruturas do parentesco ao estudo do mito. Sendo assim, Claude Lévi-Strauss designou a sua corrente teórica como antropologia estrutural, um método de investigação que se tornou muito influente nos anos sessenta.
É a partir daqui que Lévi-Strauss está convicto “de que a ciência social não se constrói a partir da realidade manifesta” (Descola 2009: 149) e “descobre na fonologia um modelo exemplar para pôr em prática sua intuição” (Descola 2009: 149).
Seguindo o método da fonologia, Lévi-Strauss teria em conta as principais