D. Sancho I
D. Sancho I de Portugal nasceu e faleceu em Coimbra (11 de Novembro de 1154 - 26 de Março de 1211), o quarto filho do monarca Afonso Henriques, foi baptizado com o nome de Martinho, por ter nascido no dia do santo, sucedeu o seu pai no trono, tornando-se assim no segundo Rei de Portugal. No entanto, a sua coroação só acontece devido à morte prematura do seu irmão mais velho e legítimo candidato ao trono, D. Henrique. Até então D. Sancho respondia pelo nome de Martinho e a mudança ocorre precisamente quando se posiciona como herdeiro do trono de Portugal, posição que o obriga a adoptar uma onomástica com um nome mais hispânico.
Foi rei de Portugal de 1185 a 1211. Era apelidado o Povoador pelo encorajamento com que apadrinhou o povoamento dos territórios do país, sobretudo na actual zona de Trás-os-Montes e da Beira Interior, região onde chegou mesmo a fundar a cidade da Guarda em 1199.
Em 1170, Sancho foi armado cavaleiro pelo seu pai logo após o acidente de D. Afonso Henriques em Badajoz e tornou-se seu braço direito, quer do ponto de vista militar, quer do ponto de vista administrativo
Ao longo do seu reinado, Sancho I dedicou grande parte do seu esforço a organizar administrativa e financeiramente o reino, apostando na criação de indústrias e no desenvolvimento da classe média de comerciantes e mercadores. Militarmente centrou as suas atenções na luta contra os mouros, dando por terminada a guerra transfronteiriça pela região da Galiza que o seu pai tinha iniciado, destacando o ano de 1178 onde D. Sancho faz uma importante expedição contra mouros, confrontando-os próximo de Sevilha e ganha-lhes a batalha. Com essa acção, expulsa assim a possibilidade deles entrarem em território português.
Tendo sido coroado na Sé de Coimbra, manteve essa cidade como o centro do seu reino. D. Sancho pôs fim nas guerras fronteiriças pela posse da Galiza e dedicou-se a guerrear os Mouros localizados a Sul, tendo mesmo chegado a alcançar