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A globalização é um dos processos de integração económica, social, cultural e espacial dos países do mundo no fim do século XX. É um fenómeno observado na necessidade de formar uma “Aldeia Global" que permita maiores ganhos para os mercados internos já saturados.
A globalização cultural é tomada como ideologia fundamental de um plano de instrução de formação, que resultará na configuração de um mundo integrado e organizado no modelo de um gigantesco “Estado-Nação”. Essa visão é polémica internacionalmente, pode não ser apenas boa. Não se pode transformar o mundo sem ver o desenvolvimento da informática, robótica, comunicações por satélite, Internet e modernos meios de transporte. O clima de euforia flui como no século XIX, com as maravilhas inventadas nessa época. Uma das características importantes do que se entende hoje por cultura global é exactamente a maior visibilidade de manifestações étnicas, regionalistas ou vindas de sociedades excluídas.
Talvez as nações ocidentais nunca se habituem à ideia de viver com diferentes culturas dentro do seu mesmo país. As “Terceiras Culturas” são um conjunto de práticas, conhecimentos, convenções e estilos de vida que desenvolvem de modo a se tornar cada vez mais independentes dos “Estados-Nação”. Formam-se em diversas áreas e colocam em conflito ideias em que as vítimas periféricas têm apenas duas alternativas: deixar-se subjugar ou erguer forças para evitar sua incorporação à modernidade ocidental.
Encontra-se em decurso uma nova etapa da internacionalização. Não há dúvida de que o mundo é cada vez mais percebido como um lugar, não há dúvida que as culturas nacionais geram uma cultura global, em que os indivíduos dos quatros cantos do planeta podem se reconhecer, não há dúvida de que essa cultura global surge da intensificação dos contactos entre povos e civilizações vinculados à expansão económica e técnica, mas ainda há um grande caminho a percorrer para podermos segura (e correctamente) falar