C LULAS SAT LITES E ATIVIDADE F SICA
1° PERÍODO DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO - UEMG/UNIDADE PASSOS
Ana Flávia Figueiredo
Dara Queiroz
Laíza de Oliveira
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo revisar as funções das células satélites em relação à atividade física, além de buscar exemplificar como estabelecer uma “ponte” entre os conhecimentos básicos relacionados ao assunto com a prática profissional. Apesar da grande dificuldade em transpor os conhecimentos básicos para a prática profissional, esse desafio não deve ser abandonado, pois esse é o caminho que deve ser trilhado pela formação e pela atuação profissional - ele é fundamental para a substituição de conhecimentos baseados em mitos e no senso comum para conhecimentos científicos, o que terá como consequência uma melhor atuação dos profissionais da área da Educação Física e do Esporte.
INTRODUÇÃO
A musculatura esquelética é um dos tecidos com maior plasticidade do organismo, sendo capaz de se ajustar às diversas demandas impostas. Uma série de variáveis - como certas doenças e alterações no nível de atividade física e na alimentação - podem gerar, de acordo com a especificidade do estímulo empregado, uma série de adaptações nesse tecido, como hipertrofia, atrofia, transição no tipo de fibra muscular, morte celular e regeneração. Em relação à atividade física, os estímulos à musculatura esquelética podem ser provenientes basicamente de treinamento físico aeróbio ou de força. Com relação ao primeiro, não há muito conhecimento na literatura científica sobre sua modulação na regeneração e no reparo muscular. Já em relação ao treinamento de força, é relativamente bem documentada sua capacidade de gerar hipertrofia nesse tecido em decorrência de microlesões nas fibras musculares após as seções de exercícios e posterior regeneração tissular. Algumas células são importantes para a regulação trófica da musculatura esquelética, como as células tronco, denominadas células