Ação dos hormônios tireoideanos e sua relação com o açúcar.
Atireoide produz os hormônios iodotironinas (T3 e T4) e a calcitonina (tireocalcitonina - CT). Neste tópico, abordaremos os hormônios tireoidianos proprimente ditos, que são as iodotironinas.
Vale lembrar que o hormônio T3 (triiodotironina) é o hormônio ativo, e o hormônio T4 (tiroxina) é degradado a T3 pela retirada de um iodo. Quando o T3 associa-se à membrana plasmática ou a receptores no núcleo celular, ativa alguns processos bioquímicos, tais como:
- Síntese aumentada de RNAm, o que aumenta a síntese protéica.
- Aumento da passagem de aminoácidos pela membrana celular.
- Estímulo da atividade enzimática da ATPase. (Enzima que quebra ATP, liberando ADP, fosfato inorgânico e energia.)
Por serem tão abrangentes, acredita-se que a maioria das células corporais são células-alvo para a ação dos hormônios tireoideanos. Essas ações listadas acarretam várias consequências para as células. Vejamos as mais importantes:
1) Consumo de oxigênio: o efeito é potencializado nos músculos, coração, fígado e rim. Doses muito altas dos hormônios aumentam muito a produção de calor, o que poderia deixar o indivíduo desconfortável.
E O AÇÚCAR? O açúcar é um carboidrato de rápida absorção pelo organismo. Ele é a principal via de formação de ATP, pelas vias glicolíticas, ciclo do ácido cítrico e cadeia transportadora de elétrons. Desse modo, a demanda energética de carboidratos pode ser aumentada em indivíduos que produzem muito T3 e T4.
2) Metabolismo dos glicídeos: Esses hormônios aumentam a glicemia, pelo exagero da absorção intestinal de monossacarídeos e pela fosforilação do glicogênio no fígado.
E O AÇÚCAR? Acredita-se que os hormônios da tireoide potencializam a ação do insulina. Por outro lado, a alta ingestão de açúcar em indivíduos com hipotireoidismo (baixa atividade da tireóide, que produz menos hormônios do que o que é necessário para o funcionamento ideal de todas as funções orgânicas) pode