ATENÇÃO À SAÚDE DO HOMEM
O modelo básico de atenção à saúde favorece a quatro grupos populacionais-crianças, adolescentes, mulheres e idosos- e isto não é suficiente para tornar o país mais saudável, principalmente por deixar de fora das ações programáticas cerca de 27% da população (homens de 20 a 59 anos), com pouca visibilidade nas estratégias publicas de atenção a saúde. O foco deste estudo é homens de 20 a 59 anos permitindo o contato com as faixas limítrofes e com a população feminina. De certo modo, crianças, adolescentes e idosos já estão inseridos no sistema de saúde com ações específicas. Os agravos de saúde do homem tornam problemas de saúde pública que demandam condutas e ações preventivas e assistenciais específicas. Esta problemática justifica o desenvolvimento deste estudo que tem como objetivo promover a melhoria das condições de saúde da população masculina, contribuindo para a redução da morbimortalidade através do enfrentamento racional dos fatores de risco mediante a facilitação do acesso à ações e serviços de atenção integral a saúde e analisar as condições de informação dos profissionais sobre a Política Integral de Saúde do Homem. É importante e imprescindível a política de saúde do homem, no entanto ainda são frágeis as condições de implementação desta política, em especial, de conhecimento, incentivo e planejamento de ações específicas destinadas ao homem.
É a importante acolher e promover a saúde do homem, pois “oferecer saúde de qualidade significa fazer valer o direito garantido na Constituição”, valorizar as peculiaridades de cada um, atender a todos com igualdade incorporar a diversidade, sem nenhum tipo de distinção.
Saúde do homem não se trata apenas do acesso a postos de saúde – trata-se de oferecer vagas e promover a permanência em tratamentos de todas e com qualidade .
A Política à Saúde do homem tem por objetivo facilitar e ampliar o acesso da população masculina aos serviços de saúde. As ações buscam romper os