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ColômbiaA Igreja e a Perseguição Religiosa
A Igreja
O Cristianismo chegou à Colômbia junto com seus colonizadores europeus. A primeira diocese católica foi estabelecida na Colômbia em 1534, enquanto os primeiros missionários protestantes chegaram ao país em 1825. Em 1953, um "tratado de missões" deu direitos exclusivos de evangelização no país às ordens missionárias católicas. Mais tarde, esse tratado foi revogado e a constituição de 1991 eliminou a posição privilegiada da Igreja Católica na sociedade, concedendo maior liberdade às minorias religiosas. Apesar das disputas entre as diferentes tradições, o cristianismo continua a ser uma força significativa na vida colombiana. O trabalho agressivo de evangelização tem ajudado a Igreja a crescer mais ainda. Pesquisas recentes indicam que a instabilidade do país tem levado os colombianos a reavaliar suas crenças religiosas, o que acaba por gerar um novo temor a Deus, quaisquer que sejam suas doutrinas. Mesmo a guerrilha tem sido alcançada pelo evangelho.
Um bom número de guerrilheiros convertidos e desertores agora estão empenhados em levar a Palavra de Deus a todos ao seu redor, especialmente aos seus antigos companheiros.
A perseguição
O crescimento da Igreja é significativo. As guerrilhas, os cartéis do narcotráfico, o corporativismo corrupto do governo e as religiões tradicionais continuam a testar a fé dos novos convertidos. Aqueles que se convertem são considerados traidores e alguns são assassinados. Missionários são ameaçados, sequestrados e às vezes mortos. Muitos cristãos são martirizados por assumir posições contrárias ao crime.
A Igreja evangélica da Colômbia é formada por cinco milhões de membros, dos quais 20%, um milhão, formam a Igreja Perseguida. Quinhentos mil cristãos perseguidos vivem entre os desalojados (campos de refugiados ou abrigos), em extrema pobreza. Os outros 500 mil vivem em áreas de conflito controladas pelos grupos armados ilegais. Estatísticas do Conselho Evangélico de