A ética protestante e o espirito do capitalismo

Max Weber – A ética protestante e o espirito do capitalismo
Resumo
A definição do Espirito do Capitalismo é um tanto quanto complexa, a partir do momento em que ele apresenta uma individualidade história. Pensando em como determina-lo, destaca-se a ideia de lucro, que é o pivô do capitalismo, para isso qualquer quantia ou moeda pode ser transformada em uma maior quantidade de dinheiro se bem investido. Benjamin Franklin defende essa concepção em uma era pré-capitalista, destacando a necessidade de se cumprir o compromisso de pagar uma dívida para se ter um bom crédito com aqueles que se possa pegar empréstimo, nesse caso sendo homem dominado pela auri sacra fames (fome de riqueza) fazendo do ganho material um fim em si próprio, porém nem tudo o que se pode compreender por esse “espirito” está contido aqui. Em contra partida, pode-se analisar que nem sempre o lucro pode ser motivacional, ele não sobrepõe a natureza do ser humano que não busca ganhar dinheiro e mais dinheiro, mas sim viver do modo que está habituado e ganhar o necessário para o sustento desse modo, ou seja, o tradicionalismo, pois através dessa motivação imposta é usado o método de salário por tarefa, onde há tentativa de fazer o indivíduo se interessar pelo trabalho através do aumento de sua remuneração e consequente aumento da produtividade contudo, trabalhar arduamente pelo simples prazer de ganhar mais, não define a motivação de um indivíduo que pode muito bem trabalhar menos, e ganhar o suficiente para sobreviver e cobrir suas necessidades tradicionais. De uma abordagem fracassada em investir no aumento do salário para gerar a motivação do trabalhador, veio uma nova maneira de gerar mais trabalho, uma maneira inversa onde a diminuição do salário, seria uma fator motivacional, onde o trabalhador seria obrigado a produzir mais para manter seu salário de antes, e há de se perceber a correlação entre salário menor e lucro maior, todavia essa nova abordagem prejudica o trabalhador do ponto