A Ética Protestante e o Espirito do Capitalismo
Tem início um movimento de renovação no momento em que a Geografia tradicional conhece uma crise. A busca de novos caminhos, nova linguagem, novas propostas, enfim uma liberdade maior de reflexão e criação.
Em meados do século XX a Geografia, orientada pelos seus velhos paradigmas, consegue apenas descrever e compreender realidades de um mundo tradicional.
Mudanças: Econômicas (ex. época monopolista dos trustes e do grande capital, visão de estado como regulador e na ordenação da vida econômica); Tecnológicas (avanços na física, química, engenharia, novos inventos, descobrimentos e procedimentos entram em cena); No pensamento e método científico (corrente filosófica do chamado positivismo lógica que privilegia a quantificação com o uso de modelos matemáticos e estatísticos, representando uma aplicação do método científico aos fatos sociais). De acordo com Moraes (1998) fatores que desencadearam a crise da Geografia Tradicional foram a Alteração das bases sociais e políticas, Novas praticas capitalista, Bases teóricas, metodológicas e filosóficas novas tecnologias a Guerra fria, a atuação do estdo, urbanização e multinacionais.
Geografia Críticas
O designativo de crítica diz respeito, principalmente, a uma postura frente à realidade, frente à ordem constituída, os autores que se posicionam por uma transformação da realidade social, pensando o seu saber como uma arma desse processo.
A geografia crítica coloca-se como uma revolução que procura romper, de um lado, com a geografia tradicional e, de outro, com a geografia teorético-quantitativa, vindo a motivar intenso debate entre geógrafos marxistas e não-marxistas. Dá evidência à ação do Estado e dos demais agentes da organização espacial – os proprietários fundiários, os industriais, os incorporadores imobiliários –, ao mesmo tempo em que retoma as relações homem-natureza e a abordagem regional. Busca responder às profundas modificações na organização espacial,