A Ética em Psicologia Hospitalar

A ética em Psicologia hospitalar- resumo
Mas o que é psicologia hospitalar?
Estamos diante de uma subespecialidade da psicologia clínica ou a psicologia social?
Como reproduzir os fundamentos da psicologia nas instituições de saúde?
Qual é o papel do psicólogo no hospital?
Quais são seus objetivos?
Quais são os limites de sua prática?
E como se dá essa prática?
Como diferenciar linhas e abordagens tão distintas em prática tão específica?
Em psicologia hospitalar, o pesquisador vê-se em posição difícil. “Faz-se” psicologia hospitalar de formas diversificadas nas diferentes instituições de saúde, partindo-se de parâmetros e objetivos diversos. Acresce-se o fato de que esta pluralidade é também inerente à psicologia de uma forma geral.
Buscamos demonstrar o compromisso ético entre o conhecimento da psicologia hospitalar e a verdade. Trata-se da tentativa de desvendar a realidade da atuação do psicólogo no contexto hospitalar, sem a prerrogativa de se alcançar a verdade absoluta, mas sem prescindir, a seu lado, da ideia de si, regulativa, do ideal que orienta a prática e, principalmente, dá sentido a essa prática. E esse ideal, converge para o estudo do homem em sua totalidade.
Assim, enquanto na antiguidade o homem podia ter uma dimensão mais humana do mundo, a partir da revolução científico-tecnológica, o homem passa a perder essa dimensão, impelido pelo pensamento ocidental que se fundamenta na pulverização dos conhecimentos.
No entanto, o reducionismo do conhecimento exclusivamente ao racional determinou à sociedade a equipação de sua identidade à mente racional a não ao organismo como um todo, espalhando culturalmente os efeitos dessa divisão mente e corpo. O todo sempre representa muito mais que a soma das partes.
Em psicologia nós estendemos que as funções de um organismo vivo, que envolvem suas atividades integradas e suas interações com o meio ambiente, são essenciais para a saúde do organismo. Mas como a medicina ocidental seguiu a abordagem