A ÉPOCA DO FUNCIONALISMO Com a Primeira Guerra Mundial, acelerou por toda parte o desenvolvimento da indústria, tanto em sentido quantitativo quanto no sentido do progresso tecnológico. Produziu um grande crescimento das populações urbanas. A classe operaria. O Problema urbanista se apresenta com extrema gravidade e premência. Possui um aspecto funcional e social. A classe operária passa a ser o componente mais forte da comunidade urbana. O arquiteto da cidade moderna não deve ser um oportunista que se aproveita da especulação imobiliária para seu benefício, mas sim um urbanista preocupado em projetar o espaço urbano. A especulação imobiliária é a causa da desordem das cidades. Nazismo, fascismo e burocracia do Estado da URSS se apropriaram da arquitetura clássica, reprimindo o desenvolvimento da arquitetura moderna. Princípios da arquitetura moderna: 1) prioridade do planejamento urbano; 2) economia na utilização do solo e na construção; 3) racionalidade das formas arquitetônicas; 4) recurso da tecnologia industrial, à padronização, à fabricação em série e a industrialização dos objetos da vida cotidiana (desenho industrial); 5) concepção da arquitetura e da produção industrial como condição para o progresso social e da educação democrática a comunidade. Orientações da arquitetura moderna: racionalismo formal (França, Le Corbusier): racionalismo metodológico-didático (Alemanha, Bauhaus, W. Gropius); racionalismo ideológico (Construtivismo soviético); racionalismo formalista (Neoplasticismo holandês); racionalismo empírico (países escandinavos, A. Aalto); racionalismo orgânico (EUA, F.L. Wright). LE CORBUSIER: (1887-1965); foi pintor cubista e se envolveu em diversas atividades culturais. Ligação com as formas da natureza, o arquiteto deveria respeitar a condição natural e racional da existência, aproveitando-se dos progressos tecnológicos. Forma corresponde a função (resultado do "problema bem formulado"), não deve haver oposição entre