A S ndrome de Estocolmo
Carlos Filipe Gonçalves Corte Real
12º. H3, número 6.
Ano lectivo: 2014/2015
Disciplina: Psicologia
Docente: Manuela Martins
Data de entrega: 09/03/2014
Índice
Introdução………………………………………………………………………..3
Introdução
Este trabalho tem como objectivo principal explicar um fenómeno que afecta psicologicamente 10% da população que já passou por uma experiência traumática. Inicialmente é importante explicar o que é a Síndrome de Estocolmo. Para isso convém retroceder até 1973 em Estocolmo, quando houve um assalto a um banco e, as vitimas desse assalto tiveram compaixão pelos assaltantes. Seis pessoas foram mantidas em cativeiro, durante 6 dias, e nesse tempo os assaltantes do banco conseguiram então estabelecer laços afectivos com os reféns. No sexto dia, quando a polícia entrou finalmente no banco, as vitimas desse mesmo assalto recusaram-se a sair sem se despedirem dos assaltantes, fazendo a polícia garantir de que não os prejudicaria de forma alguma.
Segundo a psicologia, esta doença é considerada uma doença aleatória que, se desenvolve a partir da tentativa da vítima se identificar com o seu raptor ou sequestrador e de conquistar a laços afectivos com este. A identificação emocional é um sintoma que surge como mecanismo de defesa pelo modo de retaliação e os actos de gentileza tendem a ser amplificados. Ao longo deste artigo, irei explorar os aspectos psicológicos desta síndrome, abrangendo as causas que originam o seu processo de desenvolvimento até às consequências advindas da relação de identificação e aproximação entre os envolvidos. Por ocorrer de forma inconsciente, irei explicar como é que afecta o córtex cerebral da vítima