A l ngua Portuguesa com Dardos Ferinos

A língua Portuguesa com Dardos Ferinos

Neologismos: Palavras que ainda não estão no dicionário, mas surgem por necessidade.
Ex: SAMBÓDROMO, palavra composta por Samba+ Dromo (pista, em grego).
Barbarismo: Vício de linguagem que consiste em erro na pronúncia, grafia, gênero etc.
À-toa: é um adjetivo invariável; vem com hífen e exige crase. Significa: impensado, inútil, fácil, desprezível, insignificante.
Cassar: tornar nulo ou sem efeito, fazer cessar. Ex a prefeitura cassou a licença de um ambulante.
Caçar: Procurar, ir em busca de, perseguir. Ex: Ele caçava perdizes
Sob: é uma preposição que significa “debaixo de”
Sobre: Na parte superior de; por cima de.
Obrigado: variável e concorda com a pessoa que se fala. A mulher diz “obrigada” e o homem diz “obrigado”
Recordemos algumas abobrinhas no mesmo pronunciamento
“Se eu refazer minha trajetória política”[...] “Refazer” Conjuga-se igual a fazer. “Se eu fizer o trabalho...” “Se eu refizer o trabalho...” / “Se eu fizesse...” / “Se eu refizesse”
“Reajustes maior que a inflação” Como “reajustes” está no plural o certo seria: “Reajustes maiores que a inflação”
“Houveram dois acidentes na Rio Teresópolis” O verbo haver, no sentido de “acontecer” ou “existir” é impessoal, invariável. O certo: “Houve dois acidentes no Rio Teresópolis”
“ Fazem dois anos que não te vejo” O verbo fazer referindo-se a passagem de tempo não tem plural.
“O governo interviu” O verbo “intervir” é conjugado da mesma forma que o verbo “VIR” (assim, vir=veio, intervir=interveio.) o certo é: ”O governo interveio”

Crase
-Se eu quero saber se uso crase no “vou a”, EU VOLTO!... Se eu digo: “Eu venho de”, não uso crase quando “vou a”... Se eu digo: “Eu venho da...” eu uso crase quando vou! Ex: Eu venho de Olinda, Eu venho de Londres. Em todos esses exemplos eu não usei o artigo “a”(da). Logo: Vou a Curitiba. Vou a Recife. Vou a Olinda. Mas, se “Eu VENHO DA Bahia”, logo o artigo “a” está presente (de+a=da). Por isso é certo grafar “ Eu vou à Bahia”