A visão de Pero Vaz de Caminha a respeito do indígena brasileiro
A visão de Pero Vaz de Caminha e consequentemente a do europeu a respeito do indígena brasileiro.
Trabalho apresentado ao professor (a): Alan Waltrin Coelho
Da disciplina: História do Brasil Colonial.
Da turma: HISTIN.13.3
Turno: Noite
Do curso de: Licenciatura em história.
Castanhal 24/03/2014
A carta de Pero Vaz de Caminha é a maior manifestação literária da época até os tempos de hoje, pode-se observar o grande interesse português em explorar o Brasil que a princípio é uma nova terra. O europeu ao chegar à terras brasileiras tem o seu primeiro contato visual com o indígena brasileiro e em seguida um contato mais direto, observa-se um índio rústico, como mencionado na carta de Caminha, um índio sem vergonha que não ligava se suas “vergonhas” estavam amostra, adornos que para o europeu era novidade, como Por exemplo, espetos de ossos de animais nos lábios, cabelo cortado de uma forma nunca vista por eles, a partir daí começa a se construir uma forma de identidade visual do indígena e sem dúvidas a curiosidade dos portugueses aguçada e com isso surgindo rótulos e manifestos de pensamentos.
“Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem crença alguma, segundo as aparências. Portanto, se os degredados que aqui hão de ficar aprenderem bem a sua fala e eles a nossa, não duvidam que eles, segundo a santa tensão de Vossa Alteza, se farão cristãos e hão de crer na nossa santa fé”.
Com esse trecho escrito por Vaz de Caminha observa-se que para o português a visão que se tinha do índio brasileiro era a de um índio inocente, com certa pureza, e que seria de maneira fácil catequiza-los e fazer com que eles tivessem crença em sua fé. Á todo momento pode-se observar a grande vontade do português em implantar seus costumes ao índio e a todo o momento é predominante o estereótipo de que o índio é totalmente diferente do,