A violência contra a mulher no contexto histórico, filosófico e ético
A violência contra a mulher no contexto histórico, filosófico e ético
RESUMO
O intuito deste artigo é estudar a violência contra as mulheres no âmbito da filosofia, como os antigos autores como Agostinho, Maquiavel, Kant e entre outros veem esse mal surgindo na sociedade. Analisando o lado moral e psicológico dos indivíduos que comentem esse tipo de violência e qual o papel da comunicação dentro das empresas diante desse fato.
1. INTRODUÇÃO
A violência existe desde os tempos mais remotos. Temos notícia dessa existência através de pinturas rupestres, tábuas com escritos hieroglíficos e outros meios que os povos antigos tinham de registrar sua história. Esses achados históricos nos mostram desde as antigas lutas corpo a corpo à evolução das armas e dos tipos de violência, até as épocas mais recentes, onde a violência conquistou um lugar comum no cotidiano do homem contemporâneo.
Todos os tipos de violência conhecidos e imagináveis são praticados e vistos como se fosse um ato comum do dia a dia. Crimes são cometidos sem motivo algum, trata-se a violência como algo simples e sem importância. Prejudicam-se pessoas sem que ao menos os indivíduos parem para pensar nas consequências de seus atos, enfim, pratica-se a violência gratuita ao bel-prazer dos indivíduos. Toda essa situação que percebemos é o que Hannah Arendt chamou de “a banalização do mal”.
Dentre esses tipos de violência podemos citar a violência no trânsito, a violência doméstica, violência contra crianças, adolescentes, idosos, violência no trabalho e nas escolas e um sem-número mais de “violências”, tão em voga nos dias atuais. A que nos propomos a analisar aqui é a violência contra a mulher, mais especificamente dentro do ambiente de trabalho.
Podemos perceber que as mulheres sempre tiveram um papel de subordinação na História. Salvo algumas raras mulheres que conquistaram o respeito do povo nos tempos antigos e, embora hoje em dia muitas delas já tenham