A vida
A Grã-Bretanha foi o berço da Revolução Industrial, tendo conseguido manter a sua hegemonia económica e técnica até meados do século XIX. Este país exportava para o resto da Europa e para outros continentes: bens de consumo, equipamento e tecnologias e capital para investimento em infraestruturas. A Grã-Bretanha tornou-se, assim, o principal abastecedor do Mundo.
França:
Terminadas as guerras napoleónicas, a França começou a investida na construção de caminhos de ferro por todo o país, o que permitiu a circulação de produtos e, assim, a criação de um mercado nacional capaz de absorver grande parte da produção, o que incentivou a industrialização. As indústrias de arranque foram a têxtil e a metalúrgica.
Alemanha:
Desenvolveu a indústria têxtil e depois a metalúrgica, tornando-se, rapidamente o maior concorrente da Grã-Bretanha.
Japão:
Destacou-se na produção de têxteis e em seguida passou á indústria metalúrgica. Para estes feitos económicos foi bastante importante o apoio do Estado, criando empresas, adquirindo equipamentos e contratando operários de países ocidentais.
Estados Unidos da América:
No final do século XIX os EUA ultrapassavam os países mais industrializados da Europa. Este crescimento deveu-se à abundancia de mão-de-obra, à riqueza do subsolo, à fertilidade dos campos, ao desenvolvimento dos transportes, à aplicação de inventos técnicos e ainda investiram em capitais privadas e estatais nos vários ramos da indústria.
Portugal:
A instabilidade política, económica e social provocada pelas Invasões Francesas, pela Revolução Liberal de 1820 e pela guerra civil contribuíram para manter o atraso económico. Enquanto alguns países europeus já se encontravam na segunda Revolução Industrial, Portugal mantinha uma indústria pouco desenvolvida.
Costa Cabral tentou a partir de 1851, modernizou o país, através de métodos considerados autoritários, não alcançando um grande sucesso. Em 1851, o marechal Saldanha