A vida de Leonardo Da Vinci
Leonardo Da Vinci nasce em Vinci, Itália, uma cidade relativamente rural. Filho bastardo de um homem abastado e de uma mulher mais pobre, é criado pelo pai e pela madrasta, afastado dos estudos, como era costume no caso de filhos ilegítimos, e desenvolve assim um grande contacto e respeito pela Natureza, especialmente por cavalos, que influencia suas obras e a sua maneira de pensar. Apesar de iletrado, Leonardo consegue ingressar numa associação de pintores, em Florença, algo inédito na altura pois era proibida a entrada de bastardos em associações profissionais, devido ao seu talento e aos contactos do seu pai que, amigo do pintor florentino Andreas Verochio. Será com ele que Da Vinci irá aprender as bases da pintura, da engenharia aplicada, da matemática, da escultura… Vai aperfeiçoando as suas técnicas ultrapassando rapidamente os seus colegas e até o seu mestre, impressionando, por isso, uma das famílias mais importantes de Florença, os banqueiros Medici. Chega então a altura em que tem conhecimentos suficientes para se transferir para uma associação profissional ou para abrir um estúdio próprio, mas Leonardo decide ficar com Verochio, talvez por lealdade ou por comodismo. Começa a fazer experiências com a luz e com a sombra e como podem afectar a maneira como os olhos humanos vêem, iniciando uma nova técnica, o esfumatto, que irá aperfeiçoar ao longo da sua vida, chegando a usá-la em Mona Lisa. Está, nessa altura, a fazer-se notar entre a multidão de pintores e artistas renascentistas da cidade, pois os trabalhos mais importantes entregues ao estúdio de Verochio são-lhe atribuídos e ele consegue captar o movimento e os detalhes subtis mais do que qualquer outro pintor até à data; mas tudo isso é posto em causa, quando membros da polícia secreta o prendem, acusando-o de sodomia, o que acabou sendo provado ser uma mera manifestação de inveja aquando da sua ilibação. Apesar disso, Leonardo sente-se ultrajado e vai para