A Verdadeira Pascoa
Está chegando mais um feriado de sexta-feira santa… para muitos, é só isso que importa: mais um final de semana prolongado, viajar, lazer, farra, etc.
Mas, e o verdadeiro sentido da páscoa, onde está?
Tal como o natal, esse sentido está se perdendo a cada dia: é coelho ao invés de cordeiro, é ovo no lugar da cruz, é festa em lugar de reflexão, é farra em lugar de arrependimento. Em suma, é o pagão no lugar do cristão.
Coelho ladrão de páscoa!
A coisa está em tal nível que, pensou-se em páscoa, lembra-se logo de ovo de chocolate, ou ovo de páscoa, uma lástima, em vários sentidos.
Você já parou para pensar que um ovo de chocolate custa, em média, de 400 a 800% mais caro do que a mesma quantidade de chocolate “normal”? Pois é, antes de comprar, faça as contas: uma barra de chocolate, de 160 a 180g, custa, em média, uns R$ 4,00 (quatro reais). Sabe quanto custa, hoje, um ovo de 160g? Em torno de R$ 15,00, em média. (dados da páscoa de 2010)
Claro, uns vêm com brindes e outras bugigangas, mas a questão é simples: por que comprar por 4 o que você pode comprar por 1? Por que não fazer mais com menos? Isso apenas em termos mercadológicos, ou seja, financeiramente falando. Mas, e teologicamente falando?
A páscoa pode ser entendida de 2 modos:
1. A páscoa judaica;
2. A páscoa cristã.
A páscoa judaica remete ao tempo de Moisés, com a libertação do povo israelita do Egito (pessach, em hebraico, ou seja: passagem), para a terra prometida de Canaã. Esse conceito primordial é à base da páscoa cristã, embora seu sentido seja um aperfeiçoamento do conceito original, um esclarecimento dele, na verdade. Isso é que é visão em longo prazo…
Mas, a páscoa cristã não pode ser entendida ao largo da páscoa judaica, ou seja, não pode menosprezá-la nem desprezá-la, muito menos