a verdadeira pascoa crista
CONTEXTO HISTÓRICO
Desde que Israel partiu do Egito em cerca de 1450 a. C., o povo hebreu celebra a Páscoa todos os anos, na primavera (em data aproximada a sexta-feira Santa).
Depois de os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó passarem mais de 400 anos de servidão no Egito, Deus decidiu libertá-los da escravidão. Suscitou Moisés e o designou como líder do Êxodo (Êx 3-4). Em obediência ao chamado de Deus, Moisés compareceu perante Faraó e lhe transmitiu a ordem divina: “Deixa ir o meu povo”. Para conscientizar Faraó da seriedade dessa mensagem da parte do Senhor, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito. No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava em deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas. Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “todo primogênito... desde os homens até aos animais.” (Êx 12.12)
Visto que os israelitas também habitavam no Egito, como poderiam escapar do anjo destruidor? O Senhor emitiu uma ordem específica ao Seu povo; a obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tinha de tomar um cordeiro macho de um ano de idade, sem defeito e sacrificá-lo ao entardecer do dia quatorze do mês de Abibe; famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si. (Êx 12.4) Parte do sangue do cordeiro sacrificado, os israelitas deviam aspergir nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele passaria por cima daquelas casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas (daí o termo Páscoa, do hebraico., pesah, que significapular além da marca, passar por cima, ou poupar). Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da