a verdade humana
O livro tem como co-autora Marina de Andrade Marconi, todavia, aparentemente, ela não tem participação no capítulo em comento, conforme se entende a partir da “Nota da Autora à 6ª Edição”, às fls. 19 e 20.
Atualmente faz-se largo uso da obra acima citada para ministério nas escolas de 2º grau e no meio acadêmico de diversas graduações. Não terá sido esta a primeira vez a haver diferenças entre o pensamento econômico e o sociológico. Todavia, além da necessária exposição doutrinária - frise-se, discordante - o que pretendemos apreciar aqui são características extrínsecas ao estrito debate intelectual, relacionadas mais propriamente com o exame de veracidade das informações contidas no texto e com o uso sistemático de ocultações e imposturas que tornam difícil a percepção por neófitos.
De início, chamamos a atenção pela qual, num mesmo capítulo, “Degradação Social, Globalização e Neoliberalismo” a autora “aborda três temas diferentes”, aliás, como ela mesma afirma logo no seu primeiro parágrafo, à página 320. Soa-nos estranha esta decisão: um mesmo título deve, por coerência, propor relações entre os objetos a serem tratados. Dado que não há, em princípio, nenhuma limitação de ordem editorial para tratar um assunto em um capítulo e outro assunto no capítulo seguinte, como oportunamente recomendaria a boa técnica, por qual razão a autora teria se decidido por abarcar “Degradação Social” com “Globalização” e “Neoliberalismo”? Será que não estamos diante de uma mensagem subliminar?
Adiante, já que se decidiu por tratar do neoliberalismo como uma doutrina filosófica e econômica, porquê a autora só o escolheu em específico como alvo de sua análise? Não teria sido aconselhável apresentar ao aluno as diferentes correntes ideológicas vigentes na