A utilidade da arte e do design
CURSO DESIGN
DESIGN CONTEPORÂNEO
RICARDO DAVI FARIAS MARINHO
ASPECTOS RELEVANTES PARA DEFINIÇÃO DOS LlMITES ENTRE ARTE DE DESIGN:
A LINGUAGENS DAS COISAS
CARUARU
2014
Todos tendem a valorizar mais o inútil ao útil, no sentindo de não ter muita utilidade. Quanto maior o seu valor menos utilidades o objeto apresenta.
O design é a forma de pensar e planejar um produto para produção em série, com intuito comercial e com utilidade, de acordo com Duchamp e Warhol, ao contrário da arte em que as ideias são abstratas, singulares e sem utilidade. Portanto, o design não deve ser comparado com a arte.
O conceito central do design é desenvolver e dar valor ao barato, embelezar e moldar de forma emocional os objetos do dia a dia.
Nos anos 1930, o museu de arte moderna de Nova York passou a colecionar design, apresentando-o como se fosse arte, afim de dar mais valor a categoria. Colocando objetos produzidos em massa em frente à galeria de Picasso e Braque, afirmando que o modernismo era a arte da era da máquina.
O contexto e o processo são essenciais para o design, onde precisamos saber por quanto tempo uma máquina este em produção e quanto custou para entendê-la plenamente.
Por isso o MOMA apresenta o design dessa maneira, fazendo o melhor para sugerir que o design é tão inútil quanto a arte, mas tão importante quanto. Consagrando desde a produção em série quanto a peça única.
Os designers se deparam com um problema e tem de achar uma forma de solucioná-los aspirando a acessibilidade, a produção em massa e a utilidade. Para Sottsass haviam as utilidades emocional e a funcional.
A suposição de que o design não é tão importante quanto a arte veio, a partir do momento que sugerem que a arte foi marginalizada quando perde-se o poder do Estado e da fé religiosa.
Da premissa de que a arte foi marginalizada, como reflexo do poder do estado a fé religiosa, afirmando que a cultura industrial ocupa