A tirania dos chefes
A falta de compreensão de suas funções é de longe o maior problema, pois ao ascender a estes cargos, os indivíduos tem em mente que serão servidos pelos seus chefiados.
A falta de preparo para o trato com pessoas, indivíduos, é outro dos grandes problemas. Infelizmente os meios acadêmicos voltados a administração de empresas não são suficientes para dar o mínimo de noção do trato com pessoas e suas necessidades.
É preciso que os chefes compreendam que faz parte da sua atribuição focar os objetivos, planejar, coordenar e ao mesmo tempo estar atento aos movimentos da sua equipe nos diversos cenários onde estas atuam como pessoas e como profissionais.
Outro aspecto que não é percebido pela maioria é que deixar a equipe exposta às “intempéries” do mundo corporativo pode ser maléfico e tem como consequências a desmotivação e a perda do foco. Nesse caso, blindar os integrantes de problemas, boatos, fofocas é a melhor maneira para garantir o cumprimento de metas profissionais e principalmente a satisfação pessoal. Tudo isso ao mesmo tempo, agora!
Conhecer as capacidades, limitações e a personalidade de cada indivíduo tornam o trabalho em equipe mais afável e aprazível e isso também é atribuição do chefe.
Tudo o que acabei de dizer vem ao encontro do significado da palavra chefe, que foi originada da palavra “Caput” do grego que significa cabeça. Ora se o chefe é a cabeça, não faz sentido maltratar os demais membros desse “corpo” que chamamos de equipe.
Por certo cabe bem o ditado popular “Se a cabeça não pensa o corpo padece”. Ser um “cabeça” requer muito mais que competência acadêmica, requer conhecimento do ser humano, requer respeito e acima de