A Terra
Ao chegar ao nordeste o sertão se iniciaria entre os rios São Francisco e Itapicuru-açu. Narra que a terra tem aspecto estranho e que por muito tempo ninguém morou por lá, por isso chama o lugar de terra ignota. Destacando-se alguns vilarejos minúsculos, por exemplo, Maçacará, Cumbe e a “cidade” de Monte Santo. Nessa primeira parte, descreve, ainda, a vegetação resistente ao clima quase desértico que da uma impressão dolorosa aos viajantes que atravessam o sertão. O clima no sertão oscila, em outubro, de 35º de dia a madrugadas frias. No início do verão aumentava o desequilíbrio das temperaturas diurnas e noturnas, aumentam as máximas e as mínimas. Destaca-se também a força dos ventos em alguns meses mas também a ausência dele nos resto do ano, o que deixa a terra muito seca. Quanto às secas observou que acontecem em ciclo e não considerou essas ocorrências mera coincidência. Nessa parte levanta hipóteses e especula algumas explicações para o fenômeno e identifica como um de seus motivos principais a disposição topográfica do nordeste. Chama atenção para a fauna em contradição com as florestas, as árvores aparentam ser de uma mesma família e são retorcidas como se agonizassem sob o sol com suas raízes enterradas no solo. Os frutos são rígidos e as folhas miúdas.Classifica a seca de situação irremediável e crudelíssima que desola o sertão, no entanto, se surpreende com a renovação da vegetação, com chuvas regulares que de surgem subitamente e reavivam toda a flora, assim toda a beleza da caatinga