A Teoria Do Preferncia Pela Liquidez
Dinheiro de Keynes
A Preferência Pela Liquidez na
Escolha de Ativos
Professor Fabiano Abranches Silva Dalto
Departamento de Economia - UFPR
SE506-Economia Monetária e Financeira
Bibliografia Utilizada:
KEYNES, John Maynard. A Teoria Geral do Emprego, do Juros e do Dinheiro. Capítulos 13, 15 e 17
CARVALHO, F. J. C. et. alli. Economia Monetária e Financeira: Teoria e Política. Rio de
Janeiro. Campus, 2007, cap.4.
Wray, L. Randall. A Teoria do Dinheiro de Keynes: uma avaliação após 70 anos. Revista de
Economia, 32,2, 2006.Curitiba: UFPR.
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Capítulo 17
• No capítulo 17, Keynes amplia o conceito de preferência pela liquidez e o diferencia do de demanda por moeda (prevalecente nos capítulos 13 e
15);
• Keynes propõe que, numa economia não monetária, todos os ativos podem ser pensados como tendo uma certa “taxa de juros” ou “eficiência marginal” calculada em seus próprios termos;
• No entanto, numa economia monetária essas taxas de retorno devem ser transformadas em taxas monetárias de retorno e, por isso, sofrem a
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influência da taxa de juros do dinheiro
Exemplo de Keynes:
£100 compram 100 arrobas de trigo hoje;
£107 compram 100 arrobas de trigo no futuro;
Enquanto £100 hoje aplicados a juros serão £105 no futuro, isto é, a taxa de juros do dinheiro é
5%;
Em termos monetários é preciso comparar a taxatrigo com a taxa-dinheiro de juros, ou seja:
(105/107) x100 = 98,13 arrobas de trigo.
Isto é, a taxa-trigo de juros será de menos 1,87%.
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Atributos dos Ativos
•
a)
b)
c)
d)
Os retornos dos ativos, suas taxas-próprias ou suas eficiências marginais, dependerão de três atributos: q – quase-rendas – são os rendimentos ou produção que certos ativos prometem “por facilitarem algum processo de produção ou prestarem serviços a um consumidor”(p.218) c – custos de carregamento - todos os ativos, fora o dinheiro, sofrem um desgaste ou acarretam em despesas pelo simples passar do tempo, sejam ou não utilizados na geração de rendimentos; l – prêmio de