A Teoria do Agenciamento
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
SEMINÁRIO DE FINANÇAS E PLANEJAMENTO PÚBLICO
Alunos:
Jairo Henrique
João Carlos Cavalcanti
Rafael Monteiro
Tiago Mendonça
Recife
2013
Teoria do Agenciamento Jensen e Meckling apresentaram, pela primeira vez, estudos sobre a Teoria de Agência, ao citarem que problemas de agência decorrem de conflitos de interesses existentes em atividades de cooperação entre os indivíduos, quer ela ocorra ou não em situações de hierarquia entre o principal e o agente. Uma relação de agência é um contrato sob o qual uma ou mais pessoas (os principais) engajam outras pessoas (o agente) para desempenhar algum serviço que envolva delegação de alguma decisão ao agente. Os problemas de agência têm origem na separação da propriedade e da gestão das organizações. O proprietário (principal), objetivando maximizar seus lucros, delega ao gestor (agente) o poder de comandar o empreendimento, estabelecendo metas de resultados esperados e limites de riscos admissíveis, responsabilidades e alçada. Para regular essa relação, a Teoria de Agência, também conhecida como Teoria da Firma, estabelece mecanismos eficientes (sistemas de monitoramento e incentivos) para garantir que o comportamento dos executivos esteja alinhado com o interesse dos acionistas. A Teoria de Agência tem o foco em transações inter-organizacionais, ou contratos, entre o principal e o agente, assumindo a existência de racionalidade limitada e oportunismos dos indivíduos. O foco da literatura sobre a problemática principal-agente é a determinação de um contrato ideal entre os dois atores, sopesando comportamento versus resultado. Nesse relacionamento (principal/agente) é esperado conflito de objetivos e mensuração de resultados, sendo o agente mais avesso a riscos, pois teria dificuldade em diversificar seu emprego, enquanto o