A teoria da conjuntura e a crise contemporânea
TRANSFORMAÇÕES E ÔNUS SOCIAL DO CAPITALISMO
Belo Horizonte
28/07/2013
INTRODUÇÃO
As mudanças ocorridas na sociedade são variações de diversos ideais que, paulatinamente, solidificam e geram todo um modo de vida. Sendo assim, a sociedade é, atualmente, a sequela de toda a sistemática capitalista, ou seja, o capitalismo é o pensar que decorre na sociedade o sentir.
O processo de globalização proporcionara mudanças no mundo do consumo mediante estratégias que reorganizam as formas de acesso a uma diversidade crescente de produtos através da extensão do crédito e da materialização de equipamentos urbanos articulados através de redes constituídas em torno de centros de interesse que unem forças específicas de mercado. Essas metamorfoses socioeconômicas e culturais que vão para além de sua aparência funcional e objetiva, contribuem para a identificação de um novo período que chamaremos de capitalismo contemporâneo. A consagração deste período será abordada a partir de um viés interpretativo que ressalta um aspecto que julgamos pertinente para a compreensão das mudanças nas relações de consumo: a apropriação e controle da subjetividade. Partimos da premissa de que a apropriação, controle e produção da subjetividade por parte das empresas do setor varejista, tornou-se um aspecto de extrema relevância para a definição de diretrizes e estratégias de ampliação do consumo banal, bem como da capacidade competitiva em um mercado cada vez mais segmentado e controlado por corporações globais.
Nas sociedades modernas, a "revolução" tem o sentido da instauração da transformação social. A noção de "revolução" exprime o modelo moderno da experiência histórica, direcionada para um futuro novo. O conceito de "revolução" (e também o de "emancipação") vai, assim, passar do domínio político-jurídico limitado para o domínio social.
A revolução designa, desde o século XIX, o processo de uma transformação que poderá ser aplicada ao domínio social,