A Televis O Nos Anos 1960 E O Cinema Nos Anos 1970 Representam Bem A Consolida O Da Ind Stria Cultural No Brasil
A censura advinda do autoritarismo político atinge a especificidade da obra, mas não a generalidade da produção. O Estado Militar criou órgãos como Conselho Federal de Cultura, EMBRAFILME, FUNARTE, Pró-Memória, a EMBRATEL, todo um apoio institucional e a concretização de sistema de redes tecnológicas, essencial para a indústria cultural. A ideologia de integração nacional impetrada pelo Estado Militar unia forças com os empresários da indústria cultural que enxergam a integração a partir de pólo de formação de um mercado consumidor de massa integrado. Os militares, em compensação, enxergam como a união das consciências políticas. Há uma conjunção de interesses, só quebrado quando a censura topicamente prejuízos econômicos. O estado foi quem habilitou a infra-estrutura e incentivou a formação e consolidação dessa indústria. A própria publicidade usufruiu do Estado como um dos maiores anunciantes.
A partir desse momento há uma expansão na produção, distribuição e consumo destes bens. O volume e a dimensão do mercado de bens culturais apresentam ascensão no setor livreiro, no cinema, na fonografia e no se melhor exemplo a televisão. Aparecem as escolas de comunicação como a ECA (1966), Álvares Penteado (1967), UFRJ (1968) entre outras, num demonstrativo de expansão da área de publicidade. O mercado consumidor