A tecnologia e o amor
Antigamente, nos anos 60, tínhamos romances assim: casal na casa da namorada, sentado no sofá, de mãos dadas, assistindo televisão, e claro, sob olhares atentos do pai (da moça). Essa era a forma de namorar daquela época. Para muitos, uma forma estranha e tediosa. Para poucos, uma cultura de época. O fato é que de lá pra cá muitas coisas mudaram e, hoje em dia, a cultura romântica que temos é bem a cara do século XXI.
Tecnologia, meu caro: essa é a febre do século! Nós, pessoas do dia a dia, não conseguimos acompanhar o grande avanço tecnológico que se dá todos os dias, porém somos adeptos de grande parte do que ele nos oferece. Vai dizer que você nunca ficou horas no celular com sua companheira? Ou madrugadas trocando mensagens com ela pelo notebook e a assistindo pela webcam? E as noites juntos assistindo um bom filme em uma televisão de 42 polegadas? Pois é. É nítido o quanto a tecnologia ajuda – e muito! – a mantermos nossas relações afetivas. Não só mantê-las como também entretê-las.
Segundo Emma Fitzsimmons, do The New York Times, “as pessoas já estão encontrando companheirismo e intimidade por intermédio da tecnologia”. Isso fica muito claro quando falamos de amores à distância. Tem aqueles casais que já se conhecem, mas um viajou a trabalho e o outro ficou em casa. E tem aqueles que se conheceram via internet e utilizam esse meio mais vastamente, para diversas trocas afetivas. A tecnologia se torna ainda mais indispensável nessas situações.
Devemos admitir que a tecnologia está tornando tudo cada vez mais fácil e rápido! Não somente as relações amorosas, como foi dito ao longo do texto, mas também as relações amigáveis e familiares. O contato é facilitado desde a vizinha até o filho casado. Basta uma ligação com vídeo para expressar a saudade. Ou uma mensagem instantânea convidando para o churrasco de domingo.
A tecnologia está aí, prontinha para ser usada. Se ela faz você feliz, poxa vida, por que não aproveitá-la? Ou você