A Síndrome comportamentalista, Politica Cognitiva e delimitação dos sistemas sociais.
O comportamento é uma forma de conduta que se baseia na racionalidade ou na estimativa utilitária das consequências, é desprovido de conteúdo ético. Sua categoria mais importante é a conveniência.
A ação é própria de um agente que delibera sobre coisas porque está consciente de suas finalidades intrínsecas. Constitui uma forma ética de conduta que se baseia na estimativa utilitária das consequências.
A palavra “comportamento” não existia antes do século XV. Em 1940, significava conformidade a ordem e costumes ditados pelas conveniências exteriores. Mesmo nossos dias a palavra não perdeu seu significado original. A conformidade em termos de gregarismo, foi transformada em padrões de moralidade humana geral.
A Síndrome Comportamentalista é uma disposição socialmente condicionada que afeta a vida das pessoas quando estas confundem as regras e normas de operação peculiares a sistemas sociais episódicos com regras e normas da sua conduta como um todo. Ofuscação do senso pessoal de critérios adequados de modo geral à conduta humana.
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A ciência social formal trata de padrões de bom comportamento inerentes à sociedade, porem todas as sociedades são menos que boas. O bom homem nunca é inteiramente socializado; é antes, um ator sob tensão, cedendo ou resistindo aos estímulos sociais, com base em seu senso ético.
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Traços principais da síndrome comportamentalista:
1. A fluidez da individualidade:
Arnold Houser em seu estudo do Maneirismo, destaca Montaigne na sua afirmação de que “nada é bom ou mau em si mesmo”. Criados pelo homem os valores não são “perpétuos, imutáveis, inequívocos”. A naturaleza humana é fraca e inconstante, num estado de eterno fluxo, suspensa entre diferentes estados, inclinações, disposições porque está em continua transição. Sua verdadeira natureza não está na permanência, mas na mudança.
As sociedades capitalistas legitimam-se a si mesmas, por médio dum quadro de referência, como uma estrutura