A SUPERVIS O AINDA ENTENDIDA COMO INSPE O ESCOLAR DO IMP RIO A REP BLICA

A SUPERVISÃO AINDA ENTENDIDA COMO INSPEÇÃO ESCOLAR DO IMPÉRIO A REPÚBLICA

Com a independência do Brasil e ainda durante o Império foi planejado as primeiras ações para uma política educacional estatal e atrelado aos princípios desta política, a inspeção escolar incorporou-se a ela com caráter de controle e de fiscalização.
A figura do inspetor controla o processo de escolarização, instituído de normas, regulamentos e inspeções por conta da necessidade para acompanhar a industrialização e a urbanização, o controle que anteriormente era da igreja passa a ser do estado. Por volta de 1826 a necessidade de reformas deu vazão a discussões sobre a necessidade de se planejar e organizar o sistema escolar. Com a Constituição de 1824 que tratava da instrução pública no dia 15 de outubro de 1827 o Senado aprova a primeira lei que especifica tudo sobre a instrução pública brasileira, como por exemplo: a construção de escolas de primeiras letras.
No art. 5° da Lei determinava que os estudos fossem realizados em consonância com o Método do Ensino Mútuo. Saviani (1999) relata que neste método o professor absorve tanto a função de docência como a de supervisão, ele instrui monitores e estes supervisionam a aprendizagem dos demais alunos.
Em 15 de março de 1836, ocorre a regulamentação das escolas primárias através de decreto expedido pelo Regente Feijó, onde são introduzidas modificações na inspeção visando organizar a instrução da corte. O diretor fiscalizava e inspecionava as escolas, todas as providências e determinações visavam os aspectos burocráticos, a moralidade dos professores, a submissão dos alunos às verdades da fé, aos seus superiores e às leis do Estado.
A inspeção em si era conferida através de apadrinhamento a párocos, juízes, professores, abadessas e pessoas respeitáveis da comunidade, em 1847 houve uma reforma no ensino primário e secundário, onde se firmou que cada paróquia deveria instituir, sem nenhum ônus uma comissão de inspeção para as escolas e