A superioridade da alma
Luiz Henrique dos Santos Carreira
INTRODUÇÃO A temática mente e corpo têm um amplo índice de modelos e teorias dentro da história da filosofia e na contemporaneidade, assim o presente no primeiro momento visa apresentar um conjunto breve e panorâmico acerca das indagações mente e corpo e sua trajetória no campo do conhecimento. Encontrar-se-á nesta sucinta parte desde a proposta de Platão, filósofo grego, de dois tipos de realidade, passando em seguida brevemente por Aristóteles com o simples intuito de evidenciar a diferença de teses entre os dois filósofos gregos, mais especificamente no que tange a alma. E sem mais, os diferentes aspectos do tema no campo da filosofia ocidental por meio de concepções religiosas.
De maneira ímpar, o filósofo René Descartes desponta em oferecer respostas que norteavam toda a filosofia, desde os gregos, como: “Mente e Corpo é a mesma coisa?” “Como se dá a relação entre mente e corpo?” “Como distingui - lá do corpo e da matéria em geral?” Frente a essas questões, o filósofo traz algo novo para o período filosófico, que poderá ser estimado pela leitura das páginas seguintes deste conciso artigo. Em suma, o objetivo principal deste é trazer em destaque a superioridade da alma por meio da tese de Descartes, no que concerne a dualidade de substâncias, pois, em meio às investigações da problemática mente e corpo, o filósofo discorre sua teoria na certeza de que a alma difere-se do corpo e, por conseguinte, propõe corroborar como se apreende tal distinção. Daí aparece o problema da teoria cartesiana, pois, “como é possível idealizar tal distinção sem manter espaço para obscuridade, uma vez que, somente pelos sentidos não se consegue tal apreensão?” O desenvolvimento num todo abarca desde o início da teoria cartesiana, quais os reais motivos de René Descartes oferecer um novo caminho para o problema epistemológico, por meio da obra “Meditações Metafísicas”