A solução é dividir
“A pressão para separar uma empresa em duas cresce no mundo – e casos aqui e lá fora mostram que o negócio pode valer a pena. Mas, como na recente onda de fusões, é um erro ver aí uma panaceia.”
Investidor americano Nelson Peltz tornou pública uma carta em defesa de uma causa a que vem se dedicando com afinco – a separação da fabricante Pepsico em duas companhias, uma de bebidas e outra de alimentos.
Afirma estar desapontado com o fraco desempenho da área de bebidas, que corresponde a 51% das vendas globais.
Os problemas não vêm de hoje. Em 2011, a Pepsi perdeu a vice-liderança de refrigerantes nos EUA para a Diet Coke. Logo após as declarações de Peltz, as ações da Pepsico subiram 13%.
Segundo a consultoria Spin-off Research, houve 37 processos de cisão de grandes companhias americanas em 2013. É o segundo maior recorde nas ultimas décadas – o recorde anterior havia sido em 2011, com 47 transações.
Para muitos investidores, as cisões seriam a solução para empresas com desempenho medíocre na bolsa. Um estudo do banco de investimento Credit Suisse mostra que companhias que foram separadas valorizam 40% de outro de 2012 a outubro de 2013, o dobro da valorização média da bolsa americana.
Numa separação, é preciso duplicar estruturas que funcionavam juntas, como equipes de RH e de finanças. Mesmo assim, especialistas têm defendido que perdas iniciais são compensadas. Na Pepsico, Peltz estima que os gastos com a cisão chegariam a 1 bilhão de dólares. “Com operações separadas, porém, é mais fácil investir e aumentar a produtividade”.
O spin-off, no entanto, está longe de ser uma panaceia. É preciso ter certeza de que as duas operações terão folego para crescer sozinhas.
Artigo que não está diretamente aplicado à gestão de pessoas, mas sim a gestão empresarial.
Mas relacionando o texto com a matéria vejo que não se aplica apenas a gestão de pessoas, podendo utilizar a grandes empresas. No texto vejo grande ligação entre