a sociedade e a construção do espaço geografio
1.1 Capitais, força de trabalho e tecnologia.
Na atual conjuntura de crise social o conhecimento científico também se apresenta em crise, assim, o pensamento geográfico, não estando aquém das demais ciências e da própria sociedade, encontra-se cotidianamente sendo questionado e debatido, com o intuito constante da apreensão dos novos e velhos paradigmas sociais. Neste contexto procura-se discorrer sobre o pensamento geográfico, abordando suas origens, concepções, base metodológica e evolução. Faz-se uma viagem à história da Geografia a fim de sua inteligibilidade epistemológica, buscando a relação entre a construção do saber e o contexto histórico social, para assim, poder compreender a crise teórica vivenciada nos dias atuais e por fim ensaiar alguns questionamentos a cerca dos “novos” rumos tomados pela ciência Geográfica.
1.2 A modernização da industria.
A terceira revolução industrial é compreendida na remodelação dos processos de produção, empregando sistemas inteligentes e automáticos de controle da manufatura. A revolução tecnológica trouxe melhoramentos e ao mesmo tempo, retrocesso social ao setor produtivo mundial. A parte positiva dessa nova tendência global foram os avanços tecnológicos, que ocorreram com a expansão da manufatura, que antes eram limitadas pelas condicionantes de equipamentos retrógrados e métodos de processos ultrapassados.
A otimização do desempenho produtivo permitiu com que os processos industriais fossem monitorados de perto e, possibilitando a identificação, atuação e resolução de parâmetros de controle de forma imediata.
As perdas de processamento que não eram identificadas ou, não aproveitadas no processo tornaram-se reutilizáveis e não mais desperdiçadas, dessa forma, as indústrias puderam diversificar ou reaproveitar subprodutos que antes eram descartados. Resíduos agrícolas da colheita da cana-de-açúcar e de florestas comerciais, por exemplo, que antes eram deixadas nas próprias