A Situação do Negro no Brasil

Para entender o presente é preciso compreender o passado. O Brasil foi um país escravista por mais de 300 anos, os negros escravos desenvolviam trabalhos nas áreas de agricultura, pecuária e serviços domésticos.
Muitos conseguiam fugir e se abrigavam em quilombos ( comunidade econômica, política, social, religiosa e militar).
Somente após o século XIX a escravidão brasileira foi questionada pela Inglaterra. Em 1850 foi aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, que acabava com o tráfico negreiro, em 1871 foi aprovada a Lei do Ventre Livre que garantia a liberdade dos filhos de escravos nascidos após a data de sua aprovação, mais tarde, em 1885 foi aceita a lei dos sexagenarios para libertar escravos maiores de 60 anos. Mas foi apenas em 1888 que a Lei Áurea foi assinada pela princesa Isabel e que dava a liberdade a todos os negros.
Mesmo com a liberdade, muitos negros tiveram que aceitar trabalhos ruins para sobreviver.

Devido a adaptação da sociedade brasileira a padrões europeus, a cultura negra foi rejeitada pela sociedade, assim como as pessoas da cor.
No Brasil ocorreram três momentos importantes na luta contra essa rejeição. O primeiro foi em 1889 até 1937 com a criação de movimentos negros de combate ao racismo e também a criação da Frente Negra Brasileira. O segundo foi a criação da União dos Homens de Cor com os mesmos ideais e o terceiro foi e redemocratização do país e a discussão sobre o tema foi tirada de pauta e só voltou na década de 1970. Até hoje existem dificuldades em relação a sociedade, mas os movimentos tem crescido junto com a população que se considera da cor.

Nos dias de hoje, a juventude tem continuado os movimentos na tentativa de reverter a realidade histórica dos negros. A juventude negra brasileira apresenta o maior seguimento populacional de jovens de jovens do país, são 16 milhões de jovens, cerca de 47 % da população.
A nova política cultural brasileira cria imensas possibilidades e muitas demandas para o Estado e para a