A situação do emprego no Brasil
Introdução
O Ministério do Trabalho divulgou recentemente que o saldo entre admissões e demissões de trabalhadores com carteira assinada foi de apenas 42,7 mil – resultado mais fraco do que se antecipava. Logo depois, o IBGE anunciou que, no mês de novembro, apenas 5,2% dos trabalhadores não conseguiram encontrar emprego – a taxa mais baixa desde que se adotou, em 2002, a atual metodologia da Pesquisa Mensal de Emprego (PME).
A estranheza suscitada pelo contraste entre esses dados se dilui quando se levam em conta as diferenças de escopo entre os dois levantamentos e, sobretudo, a confluência entre os detalhes das informações por eles apuradas.
O desempenho fraco do emprego formal percebido pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) encontra eco na PME, que apurou um crescimento bem menor do trabalho com carteira assinada do que das ocupações informais.
As principais causas do desemprego no Brasil
- Baixa qualificação do trabalhador: muitas vezes há emprego para a vaga que o trabalhador está procurando, porém o mesmo não possui formação adequada para exercer aquela função;
- Substituição de mão de obra por máquinas: nas últimas décadas, muitas vagas de empregos foram fechadas, pois muitas indústrias passaram a usar máquinas na linha de produção. No setor bancário, por exemplo, o uso de caixas eletrônicos e desenvolvimento do sistema bankline também gerou o fechamento de milhares de vagas;
- Crise econômica: quando um país passa por uma crise econômica, o consumo de bens e serviços tende a diminuir. Muitas empresas demitem funcionários como forma de diminuir custos para enfrentar a crise.
- Custo elevado (impostos e outros encargos) para as empresas contratarem com carteira assinada: este caso é típico do Brasil, pois os custos de contratação de empregados são muito elevados. Muitas empresas optam por aumentar as horas extras de seus funcionários a contratar mais mão de obra ;
- Fatores Climáticos: