A servidão moderna
Espaço e economia
" A servidão moderna"
Hoje temos uma classe dominante pequena, onde a outra grande parte se entende como escravos modernos, alienados ao sistema, que não só trabalham mas vão em busca do emprego, como cegos, servindo e obedecendo as ordens de seus chefes. A classe trabalhista tem um pensamento coletivo que se dá a partir da tensão do trabalho. A classe trabalhadora possui o poder de causar rebeliões contra a sua desvalorização, exploração, essa "luta" seria a chamada práxis, onde o trabalho é o modelo mas inclui também todas as objetivações humanas. A obtenção dos lucros da classe dominante, é conseguida através do tempo de trabalho não pago a seus funcionários, a mais-valia. O trabalho alienado e mal recompensado só tende a crescer junto ao materialismo dialético, transformando o mundo em uma gigante prisão porém em constante mudança, dividida por muros, lotes, bairros, cidades, estados e país, variando o poder de cada um, os mais "fortes" detém o poder de um todo. E os mais fracos, os trabalhadores, os escravos modernos, que possui uma pequena moradia, considerada uma prisão, ainda devem pagar por elas. A humanidade se torna a cada dia mais presa ao capitalismo, o ter se torna mais importante que o ser. A cada necessidade de se ter algo mais evoluído, é de extrema importância que seja criado. Ao contrário como era antes, hoje a oferta que determina a demanda, um setor que sempre cresce nesse sentido é o dos carros, aparelhos celulares, televisões... e isso gera um distanciamento do ser a seu semelhante, e esses materiais acabam difundindo as mensagens dominantes do sistema. A partir do desenvolvimento do capitalismo, nos tornamos escravos do tempo, buscamos atender as nossas necessidades de formas cada vez mais rápida, pois cada segundo se torna ouro. Observamos isso em um simples fato, como a alimentação saudável que já não possuímos, e passa a ser substituídas por comidas "artificiais",