A Segrega O Urbana E A Segrega O S Cioespacial

A segregação urbana e a segregação sócioespacial
No mundo atual, as relações da sociedade com o espaço tem-se tornado cada vez mais dinâmicas, complexas e manifestadas de maneira heterogênea. Dentre estas diversas e distintas relações, a desigualdade na utilização e apropriação do espaço aparece, dentre outras formas, como no que chamamos de segregação sócioespacial. Diante dos inúmeros problemas sociais causados por, dentre outros fatores, baseados em aspectos culturais, econômicos, propriamente espaciais, status, etc.
A questão da segregação urbana tem uma longa tradição na história da sociedade, pois, desde a antiguidade, a sociedade já conhecia formas urbanas de separação sócio-espacial. No entanto, a origem dos estudos da segregação sócioespacial teve início com a Revolução Industrial, que fez com que as camadas trabalhadoras se dispusessem separadamente da classe burguesa da cidade, fixando assim, moradia aos arredores das indústrias em que trabalhavam. O mundo atual apresenta diversas relações complexas, manifestadas no espaço de uma forma nada homogênea. Dentre as diversas relações desiguais existentes nas sociedades contemporâneas, destaca-se, portanto a segregação sócioespacial urbana.
Alguns autores propõem que a segregação sócioespacial pode ser entendida como um processo segundo o qual diferentes classes ou camadas sociais tendem a se concentrar cada vez mais em diferentes regiões gerais ou conjuntos de bairros da metrópole. Reforçando o entendimento dessa temática, alguns autores trazem a ideia de que a cidade traz, em sua essência, separação, que se dá de forma clara e pontual no espaço e evidencia processos de pobreza, contradição e segregação.
O que se conclui é que o aspecto econômico sobrepõe todos os outros tipos de segregação. A segregação, portanto, não é simplesmente e somente um fator de divisão de classes no espaço urbano, mas também um instrumento de controle desse espaço. Mais do que isso, de reprodução do poderio econômico, imposto na