A riqueza das espécies
DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA
Curso: Biomedicina
ESTUDO DIRIGIDO
DISCIPLINA: Ecologia
Alunos:
Data: ____________________________
1) Quais seriam as principais fontes de energia (recursos) em ambientes onde a luz solar não atinge? Com base nisso, comente se (e como) seria possível aumentar a diversidade de espécies nas regiões abissais.
2) “cada polegada da chaminé está coberta com tanta vida quanto qualquer recife de coral de águas rasas”. Isto está realmente correto? Comente essa frase em relação aos modelos de ocupação de nicho apresentados em aula.
3) Quando o fluxo de magma das chaminés se acaba, as formas larvais das espécies que a ocupavam ficam no corpo d’água, até chegar em outra chaminé. Isso poderia ser considerado uma espécie de sucessão? Comente.
4) Essas espécies que vivem nas regiões das chaminés hidrotermais parece não sofrer os efeitos e alterações climáticas que acometem os ecossistemas na superfície. Comente sobre as características dessas espécies num ambiente tão estável.
A principal espécie desse ambiente são os vermes tubulares gigantes ( Riftia pachyptila). Esses vermes podem chegar a até 2 metros de comprimento e não possuem boca nem tubo digestivo. Eles dependem de bactérias que vivem em seu interior em relação de simbiose para sua alimentação. Essas bactérias oxidam o sulfeto de hidrogênio e outras substâncias redutoras provenientes dos fluidos das fontes, produzindo a energia necessária para a síntese de matéria orgânica (quimiossíntese). O verme possui um penacho vermelho brilhante que é um órgão especializado em para a troca de compostos como o oxigênio, dióxido de carbono e sulfeto de hidrogênio com a água do mar fornecendo os nutrientes para as bactérias que vivem em seu interior. Eles liberam seus ovos na água para serem fertilizados, após a eclosão migram para baixo para fixarem-se às rochas. Por desenvolverem-se em vermes minúsculos, inicialmente apresentam