A Revolução Industrial Inglesa
A Revolução Industrial Inglesa: Prosperidade, teorias economistas e religião
Introdução
A preceder a Revolução Industrial em Inglaterra o país atravessa uma fase tumultuosa, conflitos internos pelo poder, a abertura de novos horizontes com o surgir de poetas, escritores que difundem os seus pensamentos, e agitam mais ainda, o já agitado clima político e religioso.
A partir de meados do século XVIII apesar dos constantes conflitos pelo poder a Inglaterra atravessa uma fase de “boom” demográfico, uma taxa de natalidade elevada, associada a avanços notáveis na medicina fazem diminuir a mortalidade infantil. Existe então uma maior vontade de evoluir, e muitas pessoas abandonam os campos e rumam às cidades, procurando condições de vida mais favoráveis.
Os movimentos como o Renascimento e o Iluminismo trazem uma procura pelo desenvolvimento do pensamento e das capacidades inventivas e técnicas. Na agricultura experimentam-se novas formas de cultivo, e o uso do terreno como pastagens para gado. A mentalidade de produzir para consumo próprio modifica-se, evolui, pensa-se na massificação e especialização dos trabalhadores e das técnicas de cultivo e tratamento dos campos. Mas para se escoar mais facilmente a produção também é importante apostar na melhoria das condições de transporte e assim assistimos a uma melhoria nas estradas, e a via marítima é também desenvolvida e explorada, mas a vontade de evolução não fica apenas por estas duas vias, nasce a máquina a vapor e com ela a rede ferroviária, que desenvolve também outras indústrias como as do carvão, do ferro, o que leva á necessidade de mais mão-de-obra, uma vez que o transporte ferroviário também chamado de cavalo de ferro é mais rápido que os cavalos ou os barcos.
Assiste-se também neste tempo a um maior interessa pela leitura, pelo material e imprensa escrita e nesta altura surgem vários jornais, que acentua os ideais da população da classe média e baixa, divulgando as más