A Revolução Industrial do seculo XIII - Paul Mantoux
Como afirma o autor, “o capital era produto da acumulação pura e simples, ou da troca em seus diferentes graus”. Dessa forma, a revolução serviu apenas como meio de se aumentar o acumulo desse capital, consolidando a produção capitalista e trazendo implicações para a vida dos trabalhadores e da população em geral. Este capítulo sobre o capitalismo industrial debate sobre a origem dos donos das fábricas, os manufatureiros, e sobre a origem da mão de obra.
Os manufatureiros vinham, muitas vezes, do campo. Começavam seus trabalhos como agricultores e tecelões e com o tempo, tinham a oportunidade de entrar na produção industrial. Em outros casos, também vinham de pequenas oficinas locais. Começavam sua produção de forma humilde, muitas vezes tendo como empregados os parentes e tendo como capital, economias provenientes de anos de trabalho.
Com relação à mão de obra, ela era, inicialmente, formada por pessoas de diversas áreas, como camponeses expulsos de suas aldeias, soldados licenciados e indigentes. No entanto, precisavam de especialização, precisavam seus treinados e disciplinados por seus patrões, que buscavam trabalhadores cada vez mais parecidos com maquinas, possibilitando uma produção cada vez maior e melhor.
Dessa forma, a vida dentro das fabricas passou a ser cada vez mais regulada e inflexível. As ações dos manufatureiros foi comparada ao exercício governamental. Eles se tornaram chefes industriais. A sua busca por mais produtos e mais compradores fez com que eles enfrentassem o problema dos mercados, visto que o comercio com cidades vizinhas, ou até mesmo dentro do pais, se tornava insuficiente, fazendo ultrapassar fronteiras.
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