A Revolta da Vacina
Introdução......................................................................................................................03
1. Agente etiológico da Revolta
2. Exame dos bastidores
3. Sequelas da Revolta
Conclusão
Bibliografia.....................................................................................................................08
Introdução
As vacinas, cujo nome advém de vaccinia, o agente infeccioso da varíola bovina (que quando é injetado no organismo humano, proporciona imunidade à varíola no ser humano) são substâncias, como proteínas, toxinas, partes de bactérias ou vírus, ou mesmo vírus e bactérias inteiros, atenuados ou mortos, que ao serem introduzidas no organismo de um animal, suscitam uma reação do sistema imunológico semelhante à que ocorreria no caso de uma infecção por um determinado agente patogênico, desencadeando a produção de anticorpos que acabam por tornar o organismo imune ou, ao menos mais resistente, a esse agente e às doenças por ele provocadas.
Esta pequena palavra de seis letras, mas de cunho tão importante, veio a desencadear no Brasil do início do século XX uma revolta, evento este que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, sob o governo de Rodrigues Alves.
Nesta época o Brasil contava com um instituto especializado no desenvolvimento e pesquisas de vacinas. Era o Instituto Adolfo Lutz, criado em 1892, nomeado então como Instituto Bacteriológico, marcou o início da Microbiologia no Brasil. O Dr. Lutz, já era renomado cientista doutor em medicina pela Universidade de Berna e foi indicado com diretor do Instituto, colaborando na formação de outros pesquisadores. Este instituto trabalhava com ênfase no controle da cólera e da febre bubônica, febre tifóide e febre amarela.
Porém no ano de 1900, chega ao Brasil de cerca de 1 milhão de imigrantes, estes trazem consigo a bordo do navio a tão temida peste bubônica