A revolta da chibata
Foi um protesto feito pelos marinheiros, que quando cometiam algum erro eram castigados com 25 chibatadas. Eles queriam acabar com essa tortura, então eles mandaram um comunicado para o presidente pedindo o fim da tortura e melhorias na alimentação.
Seu pedido foi atendido e a Câmara dos Deputados aprovou o projeto que acabava com as chibatadas e perdoava os revoltosos.
Essa rebelião ficou conhecida como Revolta da Chibata e ocorreu em 22/11/1910.
No dia 09/12/1910 explodiu outra rebelião, mas desta vez o Governo estava decido a acabar com os marinheiros revoltosos. Vários marujos foram mortos e capturados, um desses cujo nome era João Cândido era um dos únicos almirantes negros da época. Ficou conhecido como Almirante Negro, ele ficou preso numa masmorra na Ilha de Cabras.
Uma das instituições na qual o comportamento escravista dos seus superiores mais se evidenciava era a marinha de Guerra do Brasil. O uso do açoite como medida disciplinar continuou sendo aplicado nos marinheiros, como no tempo em que existia o pelourinho. Todos os marinheiros, na sua esmagadora maioria negros, continuavam a ser açoitados às vistas dos companheiros, por determinação da oficialidade branca.
Os demais marujos eram obrigados a assistir à cena infamante no convéns das belonaves. Com isto, criaram-se condições de revolta no peito da marujada. Os seus membros não aceitavam mais passivamente esse tipo de castigo. Chefiados por Francisco Dias, João Cândido e outros tripulantes do Minas Gerais (navio capitânia da esquadra) organizaram-se contra a situação humilhante de que eram vítimas. Nos outros navios a marujada também se organizava: o cabo Gregório conspirava no São Paulo (navio), e no Deodoro (navio) havia o cabo André Avelino.
Dia 22 de novembro de 1910, no início do governo do Marechal Hermes da Fonseca. A informação chega até o presidente: a esquadra se sublevara. O movimento que vinha sendo articulado pelos marinheiros foi antecipado em face da